Do Focinho ao Rabo: respeito, sabor e propósito.
“Cada vez que estou diante da morte do animal, penso na vida, no respeito, na responsabilidade de usar todas as partes bem de forma apropriada... de não ofender esse animal. Nem um pequeno osso será desperdiçado. Isso é ser um açougueiro."
— Dario Cecchini, açougueiro italiano de oitava geração.
Aqui na biffy, a gente acredita que aproveitar o animal por inteiro é a única forma de honrar a vida que nos alimenta.
Ele alimenta o corpo — e alimenta a alma.
Falamos muito sobre fazer a nossa parte, sobre impacto e consumo consciente.
Mas quase nunca sobre a nossa relação com o animal que nos alimenta.
Sobre o quanto escolhemos — por conveniência — usar apenas algumas partes dele.
A era da abundância (e da falta de sabor)
Vivemos um tempo em que tudo está sempre disponível.
Tomate o ano inteiro? Tem.
Filé-mignon todo dia? Também.
Mas pra ter tudo o tempo todo, sacrificamos o essencial: o sabor.
Na idade da abundância, o sabor ficou escasso.
Pra garantir filé barato e sempre disponível, é preciso tratar a carne como commodity.
E quando o animal é criado, alimentado e abatido como commodity, o resultado é o mesmo: carne sem alma, sem história, sem verdade.
E mais — você já parou pra pensar o que acontece com todo o resto depois que a gente tira só o “filé mignon”?
O sabor que vem da escassez
As melhores memórias gastronômicas vêm de quem cozinhava com o que tinha.
De uma geração que viveu na escassez e, por isso, aprendeu a criar sabor de onde ninguém olhava.
Boeuf bourguignon? Pescoço.
Ragú? Bochecha.
Carbonara? Papada.
Feijoada? Nem se fala.
Esses pratos nasceram da necessidade — e da criatividade.
De gente que entendia que sabor não é sinônimo de filé mignon.
É sinônimo de respeito, tempo e intenção.
A filosofia da Biffy
Na biffy, “do focinho ao rabo” não é um discurso.
É uma crença.
É inegociável.
Acreditamos que honrar o animal é usar tudo o que ele nos oferece, com respeito e propósito.
Queremos resgatar os sabores esquecidos, trazer de volta o prazer de cozinhar e ajudar você a redescobrir o valor de cada corte.
Porque o que importa não é a carne —
é o que você faz com ela.
E disso, a gente entende.